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Entenda a importância do protocolo de estudo de caso

  • Foto do escritor: Equipe Fácil Metodologia
    Equipe Fácil Metodologia
  • 9 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Em tempos de Covid-19 a palavra protocolo parece ter tomado conta dos nossos dias.

É protocolo para sair de casa para levar o lixo, para ir trabalhar, para ir ao mercado: colocar máscara, levar álcool gel, manter distância das pessoas, não tocar no rosto nem na máscara, trocá-la a cada duas horas...e por aí vai.


Imaginem então para que trabalha na linha de frente no cuidado aos doentes de Covid!!! A lista de procedimentos e regras que devem ser seguidos é grande e nada pode ser esquecido, pois neste caso, o protocolo salva vidas!!!


Quando falamos em metodologia, o protocolo de estudo de caso pode não salvar vidas, mas salva muito trabalho qualitativo que está na fila por publicação. Ajuda a derrubar aquela máxima de que trabalho qualitativo é difícil de ser publicado. Como já ressaltamos em outras postagens aqui do site: trabalho qualitativo ruim e sem rigor que é difícil de ser publicado.


Então, se você almeja fazer um estudo de qualidade e quer publicar em boas revistas, preste muita atenção no protocolo. Ele é responsável por aumentar a confiabilidade da pesquisa, pois permite que o avaliador veja exatamente o que foi feito na coleta dos dados, os procedimentos e regras que foram seguidos.


Tá, mas você deve estar se perguntando: o quê exatamente eu devo colocar no meu protocolo?


O famoso livro do Yin (2001), que vou deixar logo abaixo nas referências, tem um índice com todos os pontos sugeridos para um protocolo. Mas normalmente, ele traz uma visão geral do projeto, os procedimentos adotados no campo de pesquisa, o instrumento de coleta de dados e um check list para lembrar o que está sendo pesquisado.


O protocolo é uma maneira também de antecipar problemas que podem surgir durante a coleta, pois faz refletir e escrever os seus passos.


Assim, por mais que pareça chato ficar escrevendo todos procedimentos e regras, isso é fundamental para a hora coleta e também para depois saber o que fazer com os dados coletados.


Claro, sempre vai ter um mané para dizer que o protocolo é besteira. Mas lembrem-se, tanto para enfrentar a Covid-19, quanto para fazer um bom estudo de caso, o protocolo pode ser a diferença entre a vida e a morte.



Autora: Bibiana Volkmer Martins

Referências:

YIN, R. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2001

 
 
 

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Email: facilmetodologia@gmail.com

Facilitadoras: Dra Kadigia Faccin, Luiza Fróes, Dra Bibiana Volkmer Martins

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