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Grounded Theory

Você é aquele tipo de pessoa que gosta de ir para uma viagem com o roteiro super detalhado e fica irritado se algo sai fora do planejado? Se a sua resposta for sim, então Grounded dificilmente será um método que te deixará confortável.


Já se você é daquelas pessoas que até lê sobre o lugar que vai visitar e procura saber os principais pontos turísticos, mas que ao chegar lá, gosta mesmo é de se aventurar e subir em um ônibus qualquer para ver aonde vai parar; andar pelas ruas e sentir o lugar, descobrir as belezas com calma.

Então talvez a Grounded seja o método que te dará a liberdade para descobrir que tu gostas.
A Grounded Theory é um método indutivo que se constitui na descoberta e desenvolvimento de teoria a partir de informações obtidas, analisadas e codificadas de forma sistemática e comparativa. É como andar pelas ruas de Paris e ir construindo seu próprio entendimento sobre a cidade.

 

As categorias analíticas emergem dos dados e são elaboradas conforme o trabalho avança, e não, provenientes de hipóteses/proposições prévias como nos estudos dedutivos. É um método no qual a
coleta e análise dos dados ocorrem de forma simultânea e constante.
A lógica seguida é basicamente a seguinte: entre os dados surgem códigos; entre os códigos, categorias; e entre as categorias surge a teoria.


A Grounded busca responder, por exemplo, os seguintes tipos de questões de pesquisa: O que acontece? Como é a vida dos pesquisados? Como explicam suas idéias e ações?
Ficou curioso? Então clica nos anexos para descobrir mais!

5 CONCEITOS CHAVE

  • Categorização;

  • Comparação;

  • Abstração;

  • Codificação;

  • Eventos.

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ARTIGOS DE REFERÊNCIA

The SAGE Handbook of Grounded Theory:Paperback Edition

BRYANT, Antony; CHARMAZ, Kathy. The SAGE Handbook of Grounded Theory:
Paperback Edition. London: SAGE, 2007. 623 p.

The Power of Constructivist Grounded Theory for Critical
Inquiry.

CHARMAZ, Kathy. The Power of Constructivist Grounded Theory for Critical
Inquiry. Qualitative Inquiry, [s.l.], v. 23, n. 1, p.34-45, 28 jul. 2016. SAGE
Publications. http://dx.doi.org/10.1177/1077800416657105.

A Construção da Teoria Fundamentada.

CHARMAZ, Kathy. A Construção da Teoria Fundamentada. Porto Alegre: Grupo
A, 2009. 272 p.

The Discovery of Grounded Theory:Strategies for Qualitative Research

GLASER, Barney G.; STRAUSS, Anselm L. The Discovery of Grounded Theory:
Strategies for Qualitative Research. New York: Routledge, 1967.270 p.

Grounded Theory in Practice.

STRAUSS, Anselm; Corbin, Juliet M. Grounded Theory in Practice. London:
SAGE, 1997. 285 p.

  • Para quais situações de pesquisa a etnografia é indicada?
    A etnografia é indicada para situações em que o pesquisador objetiva compreender melhor um grupo social e sua cultura. Um elemento fundamental neste tipo de pesquisa é a profundidade: é uma pesquisa que leva tempo com vistas à identificação de elementos sobre grupos como seus ritos e mitos. A etnografia é boa para quando você tem um problema de pesquisa que versa sobre a subjetividade de grupos sociais; para o qual você não sabe por onde começar para descobrir a solução. Tem uma tendência a ser bastante exploratória.
  • A sua presença não impacta o que você está observando?
    Sim, mas ao reconhecer nosso impacto no ambiente o pesquisador pode minimizar seu impacto sobre os achados de pesquisa. Os esforços do pesquisador são no sentido de criar uma ambiente confortável e no qual a figura do pesquisador seja naturalizada; o que leva tempo até aculturação.
  • Como balancear aculturação e distanciamento?
    A aculturação pressupõe contato com grupos de pessoas, entretanto não pode ser confundida com assimilação. A assimilação na verdade pode ser uma etapa na aculturação mas que é raramente atingida e que não deve ser objetivada em processos de pesquisa, pelo contrário, o processo do pesquisador compreende ciclos de imersão e de distanciamento que permita o exercício tanto da imersão na coleta de dados quanto o afastamento na análise que permita o estranhamento do familiar que há em nós, parafraseando Roberto Damatta.
  • A pesquisa etnográfica possui uma pergunta prévia de pesquisa?
    Geralmente sim, embora a pesquisa etnográfica tenha uma tendência a ser indutiva e de caráter exploratório, ela parte de alguma problema de pesquisa específico. A pergunta pode partir de dados particulares, que a partir de uma seqüência de operações cognitivas chega a leis ou conceitos mais gerais dos efeitos à causa, das conseqüências ao princípio, da experiência à teoria.

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Obrigada(o)

Email: facilmetodologia@gmail.com

Facilitadoras: Dra Kadigia Faccin, Luiza Fróes, Dra Bibiana Volkmer Martins

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