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Pesquisa-ação

O método de quem gosta de por a mão na massa nas organizações.

Se você é daquelas pessoas resolutivas, que sacam os problemas reais e gostam de ir atrás de uma solução, a pesquisa-ação pode ser o seu método.

Só não confunda a pesquisa-ação com consultoria, pois ela não está focada nas práticas rotineiras de uma organização.

O foco é em utilizar a pesquisa para estudar a solução de problemas sociais ou organizacionais junto com quem os experimenta diretamente.

Então aquele ranço que muitos gestores têm em relação aos pesquisadores, que parecem vir cheios de teoria e não conhecem a realidade da organização pode ser superado com este método.

A participação de todos os envolvidos é a palavra-chave aqui. Desde a descrição do problema à implementação das ações.

E para quem está fazendo a pesquisa é muito rico, pois os resultados vão ser confrontados com a teoria utilizada e se pode fazer contribuições muito significativas para problemas específicos.

Aqui o objetivo é desmistificar o “Na prática isso não funciona”, pois para a pesquisa-ação, a prática é o foco.

 

5 CONCEITOS CHAVE

  • Planejamento

  • Intervenção

  • Participação

  • Cíclica

  • Avaliação

PRINCIPAIS AUTORES

  • David Tripp,

  • Guido Irineu Engel, 

  • Kurt Lewin (criador do termo pesquisa-ação ou actionresearch)

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ARTIGOS DE REFERÊNCIA

Pesquisa-ação

ENGEL, Guido Irineu. Pesquisa-ação. Educar em Revista, n. 16, p. 181-191, 2000.

Argyris, C. 1970. Intervention Theory and Method. Reading MA: Addison-Wesley.

 

Management Learning

Dickens, L. & Watkins, K. 1999. Management Learning, Action Research: Rethinking Lewin. Vol. 30(2), 127–140.

Action Research and Minority Problems

Lewin, K. 1946. Action Research and Minority Problems. Journal of Social Issues, 2(4), 34–46.

  • Para quais situações de pesquisa a etnografia é indicada?
    A etnografia é indicada para situações em que o pesquisador objetiva compreender melhor um grupo social e sua cultura. Um elemento fundamental neste tipo de pesquisa é a profundidade: é uma pesquisa que leva tempo com vistas à identificação de elementos sobre grupos como seus ritos e mitos. A etnografia é boa para quando você tem um problema de pesquisa que versa sobre a subjetividade de grupos sociais; para o qual você não sabe por onde começar para descobrir a solução. Tem uma tendência a ser bastante exploratória.
  • A sua presença não impacta o que você está observando?
    Sim, mas ao reconhecer nosso impacto no ambiente o pesquisador pode minimizar seu impacto sobre os achados de pesquisa. Os esforços do pesquisador são no sentido de criar uma ambiente confortável e no qual a figura do pesquisador seja naturalizada; o que leva tempo até aculturação.
  • Como balancear aculturação e distanciamento?
    A aculturação pressupõe contato com grupos de pessoas, entretanto não pode ser confundida com assimilação. A assimilação na verdade pode ser uma etapa na aculturação mas que é raramente atingida e que não deve ser objetivada em processos de pesquisa, pelo contrário, o processo do pesquisador compreende ciclos de imersão e de distanciamento que permita o exercício tanto da imersão na coleta de dados quanto o afastamento na análise que permita o estranhamento do familiar que há em nós, parafraseando Roberto Damatta.
  • A pesquisa etnográfica possui uma pergunta prévia de pesquisa?
    Geralmente sim, embora a pesquisa etnográfica tenha uma tendência a ser indutiva e de caráter exploratório, ela parte de alguma problema de pesquisa específico. A pergunta pode partir de dados particulares, que a partir de uma seqüência de operações cognitivas chega a leis ou conceitos mais gerais dos efeitos à causa, das conseqüências ao princípio, da experiência à teoria.

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Obrigada(o)

Email: facilmetodologia@gmail.com

Facilitadoras: Dra Kadigia Faccin, Luiza Fróes, Dra Bibiana Volkmer Martins

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