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Análise de conteúdo

Vamos pensar da seguinte maneira: imagine uma estojo cheinho de lápis de cor. Poderíamos criar
alguns grupos olhando estes lápis?


Imagino que você esteja pensando da seguinte maneira: podemos agrupar estes lápis pelas cores,
tons de azul e outros tons, por exemplo. Ou ainda, pela sua natureza, cores primárias e/ou
secundárias, por exemplo. Quem sabe, ainda poderíamos separá-los por tamanho, marca, aqueles
que estão apontados versus os que não estão… Conseguiu imaginar tudo isso?


A criação destes grupos de lápis de cor, que receberam um “nome” de acordo com a sua
característica, se constitui na simplificação do processo de análise de conteúdo a partir da
categorização dos dados.


A análise de conteúdo é uma técnica de análise de dados, onde se organizam os dados obtidos,
com o objetivo de torná-los operacionais e sistematizar ideias iniciais.

PRINCIPAIS AUTORES

  • Laurence Bardin - França
    Uwe Flick – Berlin, Alemanha

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ARTIGOS DE REFERÊNCIA


Ánálise de conteúdo.

Bardin L. L’Analyse de contenu. Editora: Presses Universitaires de France, 1977.
________ Ánálise de conteúdo. SP: Edições 70, 2011.

Introdução à pesquisa qualitativa.

Flick, U. Introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Artmed, 2009.

  • Para quais situações de pesquisa a etnografia é indicada?
    A etnografia é indicada para situações em que o pesquisador objetiva compreender melhor um grupo social e sua cultura. Um elemento fundamental neste tipo de pesquisa é a profundidade: é uma pesquisa que leva tempo com vistas à identificação de elementos sobre grupos como seus ritos e mitos. A etnografia é boa para quando você tem um problema de pesquisa que versa sobre a subjetividade de grupos sociais; para o qual você não sabe por onde começar para descobrir a solução. Tem uma tendência a ser bastante exploratória.
  • A sua presença não impacta o que você está observando?
    Sim, mas ao reconhecer nosso impacto no ambiente o pesquisador pode minimizar seu impacto sobre os achados de pesquisa. Os esforços do pesquisador são no sentido de criar uma ambiente confortável e no qual a figura do pesquisador seja naturalizada; o que leva tempo até aculturação.
  • Como balancear aculturação e distanciamento?
    A aculturação pressupõe contato com grupos de pessoas, entretanto não pode ser confundida com assimilação. A assimilação na verdade pode ser uma etapa na aculturação mas que é raramente atingida e que não deve ser objetivada em processos de pesquisa, pelo contrário, o processo do pesquisador compreende ciclos de imersão e de distanciamento que permita o exercício tanto da imersão na coleta de dados quanto o afastamento na análise que permita o estranhamento do familiar que há em nós, parafraseando Roberto Damatta.
  • A pesquisa etnográfica possui uma pergunta prévia de pesquisa?
    Geralmente sim, embora a pesquisa etnográfica tenha uma tendência a ser indutiva e de caráter exploratório, ela parte de alguma problema de pesquisa específico. A pergunta pode partir de dados particulares, que a partir de uma seqüência de operações cognitivas chega a leis ou conceitos mais gerais dos efeitos à causa, das conseqüências ao princípio, da experiência à teoria.

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Obrigada(o)

Email: facilmetodologia@gmail.com

Facilitadoras: Dra Kadigia Faccin, Luiza Fróes, Dra Bibiana Volkmer Martins

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